Antes que o leitor inicie a leitura desse livro, gostaria de explicar como escrevi os textos que o compõe e porque resolvi publicar esses textos.
Ao iniciar minha aventura de Poeta, já na vida adulta, acostumei-me a escrever poemas quando deitada e com a lâmpada apagada, considerando-os inspiração poética.
Inspirare que significa soprar, comunicar é utilizado no campo teológico ou nas artes para designar o tipo de motivação que leva um indivÃduo a produzir uma obra de arte, no meu caso, poesia.
Em 1991, após adiar a vontade de escrever um poema cujo mote era meus filhos, busquei instintivamente o caderno e a caneta que permaneciam de sobreaviso na mesinha de cabeceira, e, assustada e em lágrimas, percebi que eu não dominava minha mão e surgiu então naquele 28 de junho, o primeiro texto ilegÃvel.
Após procurar orientação em um Centro EspÃrita, fui afugentada daquele espaço, onde pensei teria minhas dúvidas esc1arecidas.
Busquei outras informações e percebi que eu havia psicografado e, segundo Alan Kardec, em O Livro dos Médiuns, Psicografia " ... é a faculdade de os médiuns, sob a atuação de EspÃritos comunicantes, escreverem com a própria mão, ou, conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos, ao mesmo tempo" e especificamente Psicografia Intuitiva " ... o médium tem consciência do que escreve, embora não sejam suas as idéias escritas. "
Continuei minha busca e descobri que outro termo era também utilizado: Canalização que tem a seguinte definição:
"As divinas e inspiradas palavras (ou energias) de Deus dadas aos Humanos por Humanos. "
Portanto, não sei definir o nome do que pratico, apenas, sei que para escrever esses textos especÃficos, eu percebo sinais fÃsicos na mão direita, entre eles, formigamento, palidez e frio.
Também não sei identificar o autor dos textos e nem se as mensagens são direcionadas a mim ou a outra pessoa, mas como os textos são mensagens que só podem fazer o bem a quem as lê, decidi divulgá-los, Mantenho os originais a quem interessar.